sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Personagem- Janúncio Morais





Por Renata Nascentes
Natural do alto sertão de Caicó, Rio Grande do Norte (RN), Janúncio Morais,70, é o filho primogênito de uma família composta por mais 10 irmãos. Ainda muito jovem, logo após concluir o Ensino Médio, Morais se mudou para a cidade recifense com o objetivo de estudar economia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Após o período de estudos, exerceu a profissão por quase 30 anos, divididos entre o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, (Condepe) e o Banco do Estado de Pernambuco, (Bandepe), nos setores de desenvolvimento de projetos industriais. Casado há 40 anos, é pai de três filhas e avô de Júlia, sua única neta.
Calmo, contido, voz baixa... para a família ele é um “exemplo de paciência, resignação, tolerância e generosidade”. Um provedor sempre presente na vida de todos os membros de sua célula, que costuma viajar, fazer compras nos shoppings e super mercados e reunir as pessoas queridas nos finais de semana.
Ao longo se sua trajetória de vida, Janúncio Morais não nega as suas raízes. De acordo com sua filha mais velha ,Ana Lúcia Morais, ele é “um homem do interior que gosta das coisas do interior”. Um homem que aprecia o repente, os violeiros, a vaquejada e as emboladas. Além de tudo isso, como um bom nordestino ele também aprecia a culinária regional. A carne de sol, rapadura, tapioca, o queijo coalho e doce de leite, são alguns itens do menu da terra que aguçam o seu paladar.
Há quatro anos, Janúncio Morais descobriu que tinha Parkinson através de tremores casuais que passou a apresentar em áreas específicas do corpo, como o queixo e o braço esquerdo. No início, ele não acreditou no diagnóstico do neurologista, pois segundo Morais “às vezes, os sintomas do Parkinson são difíceis de serem identificados, porque são confundidos com outros tipos de doença”. Ele diz que só acreditou e conseqüentemente aceitou o tratamento quando obteve o resultado de alguns exames. E completou: “paciência e pensamento positivo quanto à evolução da ciência e dos medicamentos são fatores fundamentais para lidar com o Parkinson e é isso que me ajuda”
A ASP-PE surgiu praticamente no mesmo momento em que Morais descobriu o Parkinson, pois sua esposa,Teresa Morais, já mantinha uma amizade com a gerente administrativa da Associação de Parkinson de Pernambuco (ASP-PE), Teresinha Veloso. A partir de então, o casal participa ativamente das comemorações e reuniões mensais da associação. Nesses encontros, eles dão apoio e orientação a quem precisa e se sentem úteis por ajudar o próximo.

Um comentário:

Anônimo disse...

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