quarta-feira, 31 de outubro de 2007

ASP-PE incentiva cuidados com a voz


Por Ilana Ventura

Sempre preocupada em manter seus associados informados e atualizados, a Associação de Parkinson de Pernambuco (ASP-PE), promoveu no dia 22 de setembro de 2007, a reunião mensal da instituição. Na ocasião, os presentes tiveram a oportunidade de participar da palestra “A expressividade na voz”, ministrada pela fonoaudióloga e professora da Faculdade Integrada do Recife (FIR), Ana Néri. O encontro foi realizado na antiga sede da ASP-PE, localizada na rua Gervásio Pires, nº 404, na Boa Vista.
Sob o comando da diretora administrativa Teresinha Veloso, antes da palestra vários assuntos foram tratados, entre eles a apresentação da nova sede, novos benefícios do governo e da ciência para as pessoas com Parkinson e avisos sobre o aniversário da associação. Os cerca de 60 participantes, entre doentes e familiares, acompanharam tudo com muita atenção. A aposentada Maria Carlos de Souza, esposa de um dos associados, nunca faltou às reuniões. “Estamos sempre em atividade desde o começo do trabalho da ASP. Acho muito importante para estimular meu marido, que tem Parkinson há 20 anos, a sair de casa, encontrar os amigos e ainda receber informações de saúde”, diz.A palestrante Ana Néri trouxe ao encontro informações sobre a voz e a comunicação da pessoa com Parkinson. O objetivo da palestra “A expressividade na voz”, foi o de alertar para o exercício diário, estimulando os músculos da face, a mastigação, para melhorar a interação e a expressividade do paciente, que por causa da rigidez característica da doença, perde as expressões da face como alegria ou tristeza. Sobre a comunicação, Ana Néri enfatiza que é preciso interagir. “O ser humano precisa do contato com o outro, desde o nascimento. A comunicação ajuda nesse contato porque não estamos sós, e a fala precisa da expressividade para demonstrarmos amor, alegria, dor e outros sentimentos”, e complementa: “Por isso a importância do exercício para a pessoa com Parkinson, como forma de prevenção, na tentativa de retardar os sintomas da perda da fala é essencial. Assim como o trabalho com o fonoaudiólogo e fisioterapeuta é fundamental”, encerra.

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